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Projeto Cotton Victoria avança, na Tanzânia e no Burundi
A iniciativa é desenvolvida pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), com o governo do Quênia, Tanzânia e Burundi, e conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). O propósito do Cotton Victoria é o de ampliar a capacidade de utilização, tanto das instituições como dos recursos humanos, de tecnologias mais avançadas para a produção do algodão.
Durante três dias, a equipe brasileira esteve na cidade de Mwanza, Tanzânia, para visitar as primeiras plantações de algodão realizadas no âmbito do projeto, após ultrapassada uma fase inicial de testes com diferentes sementes. A equipe, formada por analistas da ABC e técnicos da UFLA foi recebida em reunião inicial no Lake Zone Agricultural Research & Development Institute (LZARDI), instituição de pesquisa e co-executora local. Na ocasião, a Dra. Everina Lukonge e o Dr. Robert Kileo, pontos focais do projeto, deram as boas-vindas.
Os especialistas da UFLA saíram satisfeitos, após análise técnica das unidades demonstrativas, e afirmaram que os desafios encontrados servem como aprendizado e alavanca para o aprimoramento das atividades. Foi destacado ainda o papel do Instituto LZARDI para produção de sementes de qualidade. As unidades técnico demonstrativas analisadas na região foram Ilula, Nkanziga (campo de multiplicação de sementes), Malya e Lzardi.
Na sequência, a equipe brasileira se deslocou para a cidade de Bujumbura, Burundi, para visitar os campos de plantação no país. As visitas foram organizadas pelo senhor Pierre Nahimana, diretor da Compagnie de Gérence du Coton (COGERCO), instituição local, parceira do projeto. As Unidades Técnico Demonstrativas (UTD) visitadas foram em Mparambo, Nyamitanga e em Mosso, regiões da cidade de Bujumura.