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Países da América Latina e Caribe trocam experiências para erradicar trabalho infantil forçado na região
Especialistas e representantes de governos e de organizações de trabalhadores e de empregadores de Argentina, Brasil, Honduras, Paraguai e Peru se reuniram em Brasília nos dias 22 e 23 de agosto corrente, por ocasião do "Intercâmbio de conhecimentos sobre trabalho infantil e trabalho forçado entre Argentina, Brasil, Honduras, Paraguai e Peru”. Na oportunidade, trocaram experiências, conhecimentos e boas práticas em busca da erradicação do trabalho forçado e do trabalho infantil.
O espaço de compartilhamento de informação, no qual governos, organizações de trabalhadores e empregadores debatem conhecimentos e experiências, permite identificar lições aprendidas e alinhar recomendações relacionadas ao combate do trabalho infantil e do trabalho forçado nas cadeias produtivas.
Os dois dias de seminário foram organizados em torno de sessões e atividades em grupo, tendo sido realçadas experiências sobre temas como implementação de políticas públicas contra o trabalho forçado e tráfico de pessoas; contribuição das empresas para garantir direitos fundamentais no trabalho; uso de ferramentas digitais contra o trabalho infantil e forçado; papel dos diferentes atores na identificação, prevenção e reparação do trabalho infantil.
A oficina técnica marcou a primeira atividade realizada desde a assinatura, em junho de 2023, do novo Programa Brasil-OIT para a Cooperação Sul-Sul 2023-2027, intitulado “Justiça Social para o Sul Global”, cujo objetivo é promover o desenvolvimento sustentável, o trabalho decente e a justiça social por meio da cooperação Sul-Sul (CSS).
O evento foi organizado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério de Relações Exteriores (MRE), em parceria com seis escritórios da OIT na região: Escritórios no Brasil, na Argentina para os Países Andinos (Lima), para o Cone Sul (Santiago), para a América Central (San José) e Escritório Regional para América Latina e Caribe.