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Novo projeto de cooperação técnica buscará abordagem humanizada na área judicial no Estado do Ceará
Foi assinado, na tarde de sexta-feira, 18 de agosto corrente, na sede da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o projeto "Fortalecimento de ações de inovação e de melhoria da efetividade da atuação da Justiça Federal no Ceará: valorizando uma abordagem da Justiça centrada nas pessoas".
A cerimônia de assinatura foi celebrada entre o Embaixador Ruy Pereira, diretor da ABC, a Diretora da Justiça Federal no Ceará (JFCE), Juíza Federal Gisele Chaves Sampaio Alcântara e o representante-residente adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), senhor Carlos Arboleda.
A iniciativa tem duração prevista de 40 meses, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de novas metodologias, ações piloto, estudos e ferramentas que contribuam para a inovação e a modernização dos processos operativos, bem como a melhoria da efetividade da atuação da JFCE, tendo como referência uma justiça mais humanizada.
O Embaixador Ruy Pereira mencionou que a ABC já conta, em sua carteira de projetos, com iniciativas que visam a otimizar procedimentos internos no sistema judicial, por meio de informatização e capacitação interna de servidores. O diretor ressaltou que a iniciativa assinada com a Justiça Federal cearense representa uma construção que visa ao público externo. “O objetivo, neste caso, não é a justiça em si e, sim, a prestação de justiça para seus beneficiários” , resumiu o diplomata.
Já a Doutora Gisele Alcântara, Diretora da JFCE, afirmou que o projeto de cooperação técnica permitirá que a justiça cearense preste melhor serviço à população. A juíza lembrou que uma grande parcela da população naquele estado nordestino não tem acesso à justiça e que o projeto busca contribuir para mudar essa realidade.
Já o representante-residente adjunto do PNUD, Carlos Arboleda, lembrou que, ao se dedicar aos beneficiários da Justiça, o projeto vai ao encontro do lema central da Agenda 2030, da ONU, de “não deixar ninguém para trás”, já que a iniciativa deverá aproximar o sistema judicial da população, de forma humanizada. Arboleda também agradeceu o trabalho realizado pela ABC, classificando-o como essencial em diversos temas.