Moçambique quer cooperação brasileira em áreas de Ciência e Tecnologia

O recém criado Instituto de Tecnologias de Informação e Comunicação de Moçambique (MICTI) realizou, recentemente, encontro de doadores, buscando angariar recursos e obter cooperação para a implementação de seu programa, inscrito no plano de trabalho de longo prazo do Ministério da Ciência e Tecnologia, para a capacitação do país na área de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Os representantes do instituto solicitaram cooperação do Brasil nas áreas de incubação de empresas (SEBRAE), educação a distância e transferência de tecnologia de baixo custo, voltada para o desenvolvimento.

O Instituto foi concebido para a resolução de problemas na área das TIC, consistindo em três componentes interrelacionados: um Instituto de Investigação e
Aprendizagem; uma Incubadora Tecnológica e de Negócios; e um Parque de Ciência e Tecnologia (espécie de Vale do Silício, complexo com projeto moderno, em área de 365 hectares, a ser construído na estrada que liga Maputo à África do Sul). O MICTI foi lançado oficialmente pelo ex-Presidente de Moçambique Joaquim Chissano, em conferência internacional realizada em novembro último.

O MICTI é parte integrante da "Estratégia de Implementação da Política de Informática” do Governo moçambicano, complementando o PARPA (Plano de Redução da Pobreza Absoluta em Moçambique) e as iniciativas da NEPAD (New Partnership for Africa´s Development) e conta com o apoio material e financeiro dos seguintes governos e entidades: Finlândia, África do Sul (CSIR, OSISA), Canadá (IDRC), Portugal (ICEP), Suécia (SIDA, Royal Institute of Technology), Japão (JICA), Reino Unido (British Council), PNUD, Universidade de Joanesburgo, Banco Internacional de Moçambique, Hewlett Packard, Oracle, Ernst & Young e outros.

Embaixada do Brasil em Maputo / ABC