Equador e Paraguai visitam ABC para intercâmbio e fortalecimento da gestão da cooperação técnica nos países

A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) promoveu a realização de visita técnica, no período de 15 a 18 de maio, da Diretora de Cooperação Internacional Bi Multilateral e Regional do Ministério de Relações Exteriores e Mobilidade Humana (MREMH) do Equador e do Chefe da Divisão de Cooperação Sul-Sul e Triangular da Secretaria Técnica de Planejamento (STP) do Paraguai, com o objetivo de aprofundar o diálogo sobre a gestão da cooperação técnica e contribuir para o fortalecimento das instituições homólogas nos dois países.

Ao longo da semana, os representantes do Equador e do Paraguai tiveram a oportunidade de aprofundar os conhecimentos na gestão da cooperação bilateral, trilateral e multilateral, além de conhecer a estrutura operacional da ABC e os sistemas operacionais utilizados para acompanhamento de projetos e da gestão financeira.

Foram realizadas também visitas a instituições brasileiras que atuam nos respectivos países para exemplificar ações de cooperação bem sucedidas. A primeira, ao Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e a segunda, à Agência Nacional de Águas (ANA) .

A Rede Banco de Leite Humano (rBLH) tem por missão a promoção da saúde da mulher e da criança mediante a integração e a construção de parcerias para a troca de conhecimento e tecnologia nas áreas de aleitamento materno e banco de leite humano. O banco de leite instalado no HRT é considerado referência no Distrito Federal (DF). O programa realizou mais de 35 mil atendimentos individuais entre os meses de janeiro e abril de 2018.

A visita realizada à ANA permitiu conhecer a sala de situação que monitora a rede hidrometeorológica do Brasil, objeto dos projetos de cooperação com ambos os países. Os representantes estrangeiros conheceram ainda a área de testes de equipamentos hidrometeorológicos utilizados pela ANA em medições de rios e de índices pluviométricos.

Segundo os especialistas do Equador e do Paraguai, a visita permitiu uma visão complementar à atuação de suas instituições nos respectivos países e os conhecimentos adquiridos poderão ser adaptados ao processo de coordenação da cooperação técnica para a gestão mais eficiente da Cooperação Sul-Sul.