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Doação brasileira apoia campanha de vacinação na Bolívia
Na ocasião, participaram a Ministra da Saúde, Ariana Campero, o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) , Luis Fernando Leanes, o Embaixador do Brasil na Bolívia, Raymundo Magno, além de outras autoridades do Ministério de Saúde local.
A Ministra Campero, enquanto representante de seu governo, agradeceu as doações brasileiras e referiu que as vacinas contribuiriam para o êxito da força-tarefa de vacinação contra a raiva (que teve lugar nos dias 27 e 28 de maio), na qual foram vacinados cerca de três milhões de cachorros e gatos em todo o país. A representante boliviana informou ainda que os medicamentos para Leishmaniose já haviam sido distribuídos a 666 pacientes nos departamentos de La Paz, Cochabamba, Béni e Pando.
Em suas palavras, o Embaixador Magno expressou a satisfação brasileira em colaborar, neste momento de necessidade, com o país vizinho com o qual compartilha maior fronteira. Referiu-se ainda a outras doações humanitárias ocorridas nos últimos anos, a exemplo das remessas de medicamentos para tratamento da Doença de Chagas e de Tuberculose em 2014 e 2015.
O representante brasileiro ressaltou também a excelente relação de trabalho mantida pela Embaixada com o Ministério da Saúde boliviano, citando algumas iniciativas conjuntas recentes, como a criação de um Grupo de Trabalho sobre Saúde na Fronteira, com o objetivo de identificar e avaliar questões de saúde que afetam as populações nas regiões fronteiriças entre os dois países; e a negociação do "Acordo Interinstitucional Internacional em matéria de Cooperação em Saúde na Fronteira" durante a II Reunião do Comitê de Integração Fronteiriça Guajará-Mirim/Guyaramerín, realizada no ano passado.
Por fim, Fernando Leanes aludiu à importância das doações brasileiras para a saúde pública boliviana e agradeceu a constante cooperação prestada pelo Brasil à OPS. Leanes mencionou especificamente o apoio recente do Laboratório Pasteur, de São Paulo, que permitiu confirmar que uma jovem de Santa Cruz teria morrido de raiva, descartando-se a hipótese difundida pelos meios de comunicação de que a jovem teria falecido em razão de complicações relacionadas à vacina contra HPV.
Além das iniciativas de cooperação humanitária, o Brasil conta também com projetos de cooperação técnica com a Bolívia nas áreas nas áreas de agricultura, segurança pública, manejo de fauna silvestre, metrologia e museologia.