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Diretor da Agência de Cooperação Chilena visita a ABC
Delegação composta pelo Diretor da Agência de Cooperação Internacional do Chile (AGCI), Senhor Eugenio Perez, e pelo Diretor do Departamento de Cooperação Técnica entre Países em Desenvolvimento (CTPD-AGCI), Senhor Camilo Mujica, esteve na Agência Brasileira de Cooperação durante o período de 11 a 13 de setembro. A missão teve oportunidade de conhecer a estrutura da ABC, a base legal em que se assenta o funcionamento da Agência brasileira, a estrutura organizacional (com ênfase na divisão temática)e os métodos de trabalho adotados. O Senhor Perez discorreu sobre a organização da Agência que dirige, com particular destaque para sua inserção na estrutura administrativa do Governo chileno. Os diretores das duas Agências tiveram oportunidade de discutir projetos de atuação conjunta.
No que tange à estrutura e funcionamento da ABC, a Agência chilena pôde conhecer aspectos como a prática de negociação de Ajustes Complementares aos Acordos Básicos de Cooperação Técnica, os produtos específicos da cooperação técnica internacional prestada pelo Brasil, em particular o apoio ao desenvolvimento institucional dos países recipiendários da cooperação brasileira, a implementação de projetos inovadores (projetos-piloto) e a sustentabilidade dos projetos de cooperação.
O Diretor da Agência chilena se mostrou particularmente bem impressionado com o sistema informatizado de administração de projetos, por meio do qual é possível conhecer com precisão a situação de cada projeto em andamento. O projeto SIC (Sistema de Informações sobre Cooperação) causou impacto pela aplicação do conceito de comunidade virtual à área de administração de projetos.
A delegação chilena deixou claro o interesse político do seu Governo de realizar projetos triangulares com o Brasil em benefício de países da América Latina e África. A ABC solicitou que, nesse sentido, fossem apresentadas propostas específicas, com vistas a que se possa verificar o interesse do país beneficiário.
No decorrer do encontro, foram detectadas as principais áreas passíveis de cooperação conjunta, tanto no plano bilateral quanto multilateral, a saber: (a) agricultura (fruticultura; vitivinicultura; irrigação); (b) silvicultura; (c) saúde (bancos de leite humano); (d) minas e energia; (e) tecnologia da informação; (f) desenvolvimento social; (g) apoio à pequena e média empresa; e (h) transporte. A delegação chilena solicitou que a ABC estude a possibilidade de enviar missão técnica ao Chile para detalhar ações conjuntas nas referidas áreas.