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Curso sobre alimentação escolar capacita 100 profissionais no Caribe
Cerca de 100 profissionais de oito países participaram, em novembro passado, de três sessões do “Treinamento de Capacidades do Caribe - Ferramentas e boas práticas para uma implementação bem-sucedida”, desenvolvido pelo projeto Consolidação de Programas de Alimentação Escolar na América Latina e no Caribe . A iniciativa é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
O objetivo foi apresentar ferramentas práticas e experiências sobre alimentação escolar para o intercâmbio de conhecimentos com gestores das Bahamas, Belize, Guiana, Jamaica, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago.
O curso abordou temas como o Programa Escolas Sustentáveis, compras públicas da agricultura familiar e marcos legais para a alimentação escolar. A atividade contou com o apoio da Comunidade do Caribe (CARICOM) e da Agência Mexicana de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (AMEXCID).
Avaliação
Shaun Baugh, representante da CARICOM, afirmou que esse tipo de atividade continuará contando com o apoio daquela organização regional. Paola Barbieri, analista de projetos da ABC, salientou que as três sessões tiveram práticas bastante específicas que ajudarão os profissionais a aprofundar suas capacidades, recordando o apoio das instituições parceiras e o interesse da Agência em continuar contribuindo com atividades semelhantes, no âmbito do projeto e da Rede de Alimentação Escolar Sustentável (RAES).
A coordenadora regional do projeto de alimentação escolar da FAO, Najla Veloso, destacou que a RAES terá uma plataforma em três idiomas para continuar promovendo diálogos, debates temáticos, intercâmbio de experiências, notícias, oficinas e cursos para toda a região caribenha. A Rede é uma ferramenta de cooperação internacional criada pelo Governo do Brasil em 2018, com o apoio da FAO, para capacitar, compartilhar experiências, disseminar conhecimento e fortalecer programas de alimentação escolar. “ Acreditamos no desenvolvimento das pessoas para que elas se sintam capazes. São as pessoas empoderadas que impulsionam as mudanças nas políticas sociais e na qualidade de vida das populações”, apontou Veloso.