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Cotton Victoria: comitê que acompanha o projeto se reúne na Tanzânia
Desde 2014, produtores locais dos três países têm recebido treinamento, com vistas a aumentar a produção e a qualidade do algodão. Técnicas simples, como o espaçamento da plantação do algodão, por exemplo, têm mudado a realidade de diversos produtores, representando aumento de renda e qualidade de vida.
O projeto é coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, em parceria com o Instituto de Pesquisa em Agricultura da Tanzânia (TARI) e o Conselho de Algodão da Tanzânia (TCB), com a Empresa Gestora de Algodão (COGERCO) e o Instituto de Ciências Agronômicas, ambos do Burundi, além da autoridade de agricultura e alimentação (AFA) e da Organização de Pesquisa Agrícola e Pecuária do Quênia (KALRO). A Universidade Federal de Lavras (UFLA) é a instituição brasileira parceira da ABC, que compartilha o conhecimento técnico especializado com as instituições africanas.
No dia 02 de julho corrente, durante visita de campo organizada pelo TARI, a delegação pode conhecer de perto a plantação de Andrea Maganga, produtor tanzaniano que participa da iniciativa desde 2020 e já está colhendo os frutos das técnicas aprendidas com os especialistas da UFLA. Maganga explicou que conseguiu comprar uma casa, mais terras, uma moto e tem mantido as crianças na escola graças ao aumento de produção e de renda que obteve a partir do envolvimento no Cotton Victoria.
Os integrantes da missão visitaram, ainda, uma empresa de processamento e descaroçamento de algodão e participaram da pesagem e venda do algodão produzido pela Associação dos Agricultores AMCOS Nguge, no distrito de Misungwi, onde também ocorreu uma atividade cultural. A missão, concluída em 05 de julho corrente, foi a última reunião do comitê gestor a ocorrer na África; o próximo encontro será no Brasil.