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Cooperação Sul-Sul contribui com Programa de Alimentação Escolar na Guatemala
Reuniram-se no município de San Miguel Ixtuahuacán o Presidente do FNDE, Silvio Pinheiro; a Coordenadora do PNAE, Karine Santos; a Coordenadora Regional do projeto de “Fortalecimento de Programas de Alimentação Escolar para a América Latina e o Caribe” , Najla Veloso; e o Representante da FAO na Guatemala, Diego Recalde.
Para Najla Veloso, o processo de implementação da Lei de Alimentação Escolar na Guatemala ainda está em fase de consolidação. “ É por isso que, desde o Programa de Cooperação, estamos apoiando tecnicamente e promovendo o intercâmbio de experiências entre os países da região, por meio da cooperação Sul-Sul ”, indicou Veloso. Além da Guatemala, outros países contam com marcos legais específicos sobre alimentação escolar: Bolívia, Brasil, Honduras e Paraguai.
Segundo o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, a Guatemala é um exemplo dos bons resultados da Cooperação Brasil-FAO na América Latina e no Caribe. “ A Guatemala demonstrou resultados rapidamente e isso demonstra que essa cooperação pode render frutos não somente para a o país mas também para o Brasil, pois ambos estamos trocando conhecimentos ”, indicou.
Outro tema abordado na atividade foi a importância da vinculação da agricultura familiar às compras públicas realizadas pelas escolas públicas. “ A agricultura familiar é um pilar da economia rural e vinculá-la às compras de alimentos por parte de escolas pode dinamizar as economias rurais dessas famílias cujo meio de subsistência é a produção de alimentos ”, apontou Recalde.
Cooperação para fortalecer a alimentação escolar na região
Desde 2009, o Brasil e a FAO tem desenvolvido um programa para fortalecer os programas de alimentação escolar na América Latina e no Caribe. A iniciativa é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e implementada conjuntamente pelo FNDE e pela FAO.
A experiência brasileira desenvolvida no âmbito do PNAE tem despertado, ao longo das últimas duas décadas, a atenção da comunidade internacional. Foi neste cenário que surgiu a demanda e possibilidade de desenvolvimento deste projeto, que contou com a disponibilidade do FNDE em compartilhar o modelo brasileiro e apoiar, financeiramente, e tecnicamente em conjunto com a FAO, a adaptação necessária para cada país. A primeira fase, concluída em julho deste ano, promoveu ações em Belize, Costa Rica, El Salvador, Granada, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas.
Autor: Comunicação/ Agência Brasileira de Cooperação (ABC)
Fonte: FAO