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Cooperação brasileira para combater malária em Moçambique
Está seguindo para Maputo missão do Ministério da Saúde com o intuito de prestar cooperação técnica na área do combate à malaria. Segundo dados do Conselho de Coordenação do Ministério da Saúde moçambicano, mais de 60 por cento de admissões nas enfermarias pediátricas do país resultam de casos severos de malária. A doença também é responsável por cerca de 30 por cento de todos os óbitos ocorridos na rede hospitalar. A possibilidade de cooperação brasileira nessa área foi oferecida em março, durante visita do Ministro Celso Amorim a Moçambique.
O Ministério da Saúde moçambicano solicitou a ajuda do Brasil para a formação de recursos humanos, mediante o envio de técnicos brasileiros da área de gestão ambiental para o controle do mosquito vetor da doença. Com esse objetivo, estão seguindo para Maputo o Doutor Carlos José Mangabeira da Silva, consultor do Programa Nacional de Malária, e o Senhor Luciano Ávila Queiroz, técnico em cooperação internacional do Ministério da Saúde. Os brasileiros deverão oferecer cursos de curta duração com sessões práticas no terreno, destinados, dentre outros, aos técnicos do Programa Nacional de Controle da Malária do país (PNCM) e aos agentes comunitários de saúde nos níveis federal e provincial.
Além da formação de recursos humanos, os moçambicanos também solicitaram a ajuda brasileira para aquisição de equipamento de controle da doença, incluindo apoio financeiro na compra de 55 microscópios óticos (5 por província) e 22 bombas de fumigação espacial para emergências (2 por província), com custos estimados em US$ 88.000 e US$ 22.000, respectivamente, num total de US$ 110.000.