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Brasil faz doação humanitária ao Suriname
O Governo do Brasil doou ao Governo do Suriname, a título de cooperação-humanitária, 50 purificadores de água portáteis com capacidade combinada para purificar cerca de 288 mil litros de água por dia. Os aparelhos são equipados com “kit” voltaico (painel solar, bateria, controlador de carga e inversor veicular) para garantir autonomia de energia. A carga é acompanhada, ainda, de pastilhas de cloro e itens de reposição. A doação se destina a apoiar populações vulneráveis daquele país, em especial vítimas das fortes chuvas e inundações que atingiram o distrito de Brokopondo, na segunda metade de 2022.
A cerimônia simbólica de entrega da doação foi realizada em 24 de abril último ao Ministério dos Negócios Estrangeiros do Suriname.
O Chanceler Albert Ramdin agradeceu a doação brasileira reconhecendo o comprometimento do País em atender demandas que visam a garantir saúde e bem-estar dos surinameses. Ramdin realçou que a ABC vem prestando assistência ao desenvolvimento do Suriname, evidenciada pelo volume de iniciativas que integram o programa de cooperação bilateral em diversas áreas. Segundo o Chanceler, a doação dos purificadores por parte do Brasil representa grande ajuda, em momento oportuno.
Participaram do evento, igualmente, a Secretária Permanente do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miriam MacIntosh, a Diretora do Departamento de Água do Ministério dos Recursos Naturais (RN), Gonda Asadang e o Diretor da Companhia de Água do Suriname.
Já o Embaixador do Brasil em Paramaribo, Raphael Azeredo, ressaltou a importância atribuída pelo Brasil à cooperação com o Suriname, em especial nos temas que atingem a população no interior do país. “A doação de purificadores de água representa a expressão concreta do compromisso do Brasil em ajudar na adaptação e viabilização do plano surinamês de levar água potável à população do interior, bem como à comunidade brasileira, muito presente nessas áreas”, reforçou Azeredo.
A operação foi coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e contou com o apoio do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo ( ERESP ), da Embaixada do Brasil em Paramaribo e do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS).