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Brasil e México buscam cooperar em mais projetos hidrográficos
Especialistas da Agência Nacional de Águas (ANA) realizaram, no México, entre os dias 9 e 13 de dezembro, uma oficina de treinamento de técnicos da Comissão Nacional da Água (CONAGUA ) mexicana sobre a aplicação da metodologia brasileira de codificação hidrográfica.
Durante o evento de encerramento do workshop, realizado pela Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AMEXCID) , ambas as partes avaliaram positivamente os resultados obtidos e demonstraram interesse em incluir novo projeto referente a recursos hídricos para 2020. A proposta será analisada tanto pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), como pela AMEXCID, agências responsáveis por coordenar os projetos de cooperação técnica em seus respectivos países.
Para o Embaixador do Brasil no México, Maurício Carvalho Lyrio, que acompanhou o encerramento da oficina, a cooperação vigente entre ANA e CONAGUA traz boas perspectivas de continuidade e aprofundamento. “A realização da Comissão Binacional Brasil-México, em 2020, será ocasião oportuna para tratarmos da eventual aprovação de um novo projeto de cooperação entre os organismos”, declarou.
Novo Projeto
O novo projeto teria como principal objetivo a produção de atlas hidrográfico do México com base no sistema de codificação brasileiro, dando, assim, seguimento à cooperação já realizada com a CONAGUA. A perspectiva é de que essa proposta envolva o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI) mexicano, uma vez que essa instituição é a que conta com o acervo mais completo de informações cartográficas mexicanas, insumo básico para o projeto pretendido.
Plano Nacional de Recursos Hídricos
Do lado brasileiro, segundo os representantes da ANA, haveria interesse na expertise da CONAGUA como insumo para a formulação do próximo Plano Nacional de Recursos Hídricos brasileiro, que acontecerá em 2020. Outra troca de experiências importante envolve o tratamento institucional de questões como o saneamento básico, que se encontram no escopo da CONAGUA e que deverão ser incluídas na jurisdição da ANA assim que a nova Lei de Saneamento for aprovada.