Notícias
Brasil e Japão assinam projeto de cooperação técnica em pesquisa sobre barragens
A Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) , assinou, neste mês de julho, com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JIICA) , o documento de registro de projeto para apoiar medidas de prevenção de desastres no Brasil, por meio do levantamento das características das estruturas de barragens, planejamento de layout das instalações, gerenciamento da construção, métodos de manutenção das estruturas, entre outras ações.
O “Projeto de Desenvolvimento da Capacidade Nacional para Contra Medida Estrutural diante dos Desastres relacionados a sedimentos para a Construção de Cidades Resilientes” prevê a criação e disseminação de um manual técnico sobre o tema e a construção experimental de barragens com técnicas de origem japonesa, em áreas pilotos.
A iniciativa será executada com o apoio da Agência JICA, sob a liderança do MDR e em conjunto com órgãos estaduais e municipais de defesa civil. As regiões de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e a capital carioca são as principais localidades de execução do projeto, que tem previsão de durar 5 anos.
O documento de registro do projeto foi assinado por Hiroshi Sato, Representante-Chefe da JICA Brasil, Alexandre Lucas Alves, Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e pelo Embaixador Ruy Carlos Pereira, Diretor da ABC.
Contexto
O Brasil possui o maior manancial subterrâneo de água doce do mundo. No entanto, a abundância de água também vem causando inundações e deslizamentos de terra em consequência das fortes chuvas, tornando a prevenção de desastres um dos temas prioritários do País.
Brasil e Japão realizaram, nos últimos anos, várias atividades de cooperação nesta área, integrando as três esferas do governo: ministérios e órgãos federais, estaduais e municipais. Foram ampliados conhecimentos e ferramentas sobre medidas de prevenção como o mapeamento e alertas precoces. É necessário, no entanto, aprimorar medidas estruturais, como as que envolvem barragens de contenção de fluxo de detritos, por exemplo, entre outras.
Autor: Claudia Caçador