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Brasil e Cabo Verde pela educação especial inclusiva
O objetivo do projeto é fortalecer o processo de inclusão educacional de alunos com deficiência visual e auditiva, que possuem necessidades educacionais especiais nas escolas regulares, com a oferta do atendimento educacional especializado complementar a escolarização.
Ainda está previsto a elaboração da proposta e apoio aos especialistas de Cabo Verde para a criação e desenvolvimento da língua de sinais local além da doação de três salas de recursos que serão instaladas nas ilhas de Santiago, Santo Antão e Fogo. As salas serão equipadas com aparelhos adaptados, como: computadores com recursos de acessibilidade, teclado em colméia, impressoras em Braille, mouse com acionador, material didático especializado, lupas e material pedagógico para atender alunos e professores. As salas de recursos serão criadas para atender os alunos especiais com a finalidade de reforçar as matérias dadas em salas de aula, além de produzir material em braile e oferecer atividades técnicas específicas para o desenvolvimento dos estudantes.
O Escola Para Todos é executado, do lado brasileiro, pelo Ministério da Educação e Universidade de Santa Maria, e pelo lado cabo-verdiano o Ministério da Educação e Desporto.
Primeira fase do Projeto Escola para Todos
180 professores capacitados para atender crianças com deficiências visual e auditiva Finalizada em fevereiro de 2007, a primeira etapa do Projeto Escola para Todos apoiou Cabo Verde nos primeiros passos para a educação especial inclusiva. De lá pra cá o projeto passou a fazer parte da pauta da política nacional de educação cabo-verdiana. 180 professores multiplicadores foram capacitados no sistema Braile Integral e Código Matemático Unificado, Orientação e Mobilidade e Atividades da Vida Diárias para crianças com deficiência visual e auditiva.
Autor: A Crítica - Amazonas
Fonte: Cooperação Técnica Internacional