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Brasil apoia ações de redução de incêndios florestais no Equador
As reuniões tiveram lugar nas dependências do Ministério do Meio Ambiente do Equador e contou com a presença do Ministro do Meio Ambiente (MAE), Tarcísio Granizo, da Diretora Nacional de Florestas do MAE, Jessica Coronel, de representantes da ABC, do Prevfogo/Ibama, da cooperação italiana, do Banco de Desenvolvimento da América Latina – CAF, entre outras autoridades locais e nacionais.
Durante as reuniões, os participantes analisaram os progressos e limitações de execução do ano de 2017, bem como revisaram e aprovaram o Plano Operacional Anual 2018, com ajustes técnicos no Plano Operativo Geral (POG) com vistas à priorizar as atividades de desenvolvimento.
Os representantes, ainda, durante a missão, tiveram a oportunidade de participar do encerramento do III Curso de Formação de Brigadas de Prevenção e Controle dos Incêndios Florestais destinado a guarda parques, bem como mantiveram encontros com as autoridades da província de Imbabura e visita técnica a uma fazenda de Cotacachi, esta última com vistas a conhecer o potencial de implementação das Unidades Demonstrativas (UDs) de alternativas ao uso do fogo.
A iniciativa do Programa Amazônia sem Fogo, advém de uma iniciativa bilateral realizada entre o Brasil e a Itália, nos anos 2000, tendo sido adaptada, de forma exitosa, na Bolívia, nos anos 2012-2016, sendo um dos quatro grandes programas do Ministério de Meio Ambiente e Água boliviano.
A metodologia implementada no Brasil e na Bolívia despertou interesse do Governo equatoriano em 2013, no intuito de consolidar os esforços de prevenção e controle dos incêndios florestais daquele Pais. Desde então, o Governo equatoriano vem realizando abordagens institucionais e administrativas com os Governos do Brasil e da Itália, e com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), para o desenvolvimento da estratégia metodológica de ação do PASF no Equador.
Para o período 2017-2019, o PASF Equador, além das ações técnicas já iniciadas, estão previstas ações prioritárias em cinco eixos: 1) planejamento estratégico e fortalecimento de políticas públicas em matéria de controle e prevenção de incêndios florestais; 2) cursos de formação de brigadas comunitárias e monitoramento por satélite; 3) implementação de boas práticas agrícolas e gestão de recursos naturais como alternativas ao uso do fogo; 4) educação e conscientização ambiental por meio de cursos e campanhas de comunicação; e 5) apoio ao mapeamento das cicatrizes de incêndios e queimadas.
Na imprensa:
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