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Aprovadas três propostas de cooperação trilateral para América Latina e Caribe no âmbito da parceria Brasil-EU-Alemanha
No início deste ano, no âmbito do Programa de Cooperação Trilateral Brasil-Alemanha, a parceria Brasil-EU-Alemanha aprovou três propostas de cooperação trilateral com a República Dominicana, a Comunidade do Caribe (CARICOM) e Honduras.
As iniciativas abrangem o compartilhamento de boas práticas em temas como políticas públicas para pequenas e médias empresas (PMEs) dos setores agroindustrial e de cosméticos com a República Dominicana, além de digitalização da educação e treinamento técnico-profissional com países do Caribe e, igualmente, distribuição de energia e luz em comunidades isoladas, em Honduras.
A cooperação trilateral com a República Dominicana tem como objetivo principal o fortalecimento institucional das entidades locais, com vistas a aumentar a competitividade das PMEs industriais e agroindustriais do setor de cosméticos. O projeto contará com o apoio técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do Paraná.
A unidade do SENAI de Goiás, por sua vez, compartilhará conhecimento técnico no âmbito do projeto de digitalização da educação e treinamento técnico-profissional (TVET) com países do CARICOM, por meio de plataforma digital disponível para todos os Estados membros do bloco.
Já a cooperação com Honduras visa a levar eletricidade para populações de áreas isoladas, por meio do projeto "Energia e Luz para a Vida", cuja parceira brasileira é a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
As reuniões de planejamento das iniciativas começaram em março e os workshops para os planejamentos operacionais serão realizados entre maio e junho. Os três projetos têm início previsto para julho de 2023.
O Programa de Cooperação Trilateral Brasil-Alemanha busca contribuir para melhorar as condições de vida de populações vulneráveis de países em desenvolvimento, por meio do fortalecimento institucional e da promoção do desenvolvimento ambientalmente sustentável, socialmente justo e economicamente viável.
A fase atual do programa foi iniciada em 2015 e envolve, do lado brasileiro, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e, do lado alemão, o Ministério Federal de Cooperação Econômica e para o Desenvolvimento (BMZ), por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH .