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Agrônomos africanos aprendem com a cotonicultura mineira
Uma comitiva formada por cerca de 40 profissionais dos setores agrícolas do Malaui, Quênia, Tanzânia, Zimbábue e Moçambique desembarcou em Uberlândia - MG nesta terça-feira, 07/08. O objetivo da missão é cumprir mais uma etapa de treinamento nos métodos e tecnologias aplicados na cotonicultura mineira, que estão sendo compartilhados com os especialistas africanos durante a terceira edição do Curso de Aperfeiçoamento “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”.
A participação das equipes africanas em ações deste tipo se insere no âmbito de atividades de cooperação técnica Sul-Sul do Programa Brasileiro de Apoio ao Desenvolvimento do Setor Algodoeiro na África .
A nova etapa de aprendizagem acontece nos laboratórios de análise e classificação de algodão “Minas Cotton” e na fábrica de produtos biológicos (Biofábrica), ambos de propriedade da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa). Desde a chegada ao Brasil, há cerca de 60 dias, os especialistas africanos já participaram de diversas atividades teóricas e práticas oferecidas pela Amipa e pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).
Durante a estadia no Brasil, a comitiva africana já visitou uma fazenda produtora de café em Patos de Minas - MG e uma usina de beneficiamento de algodão “Algodoeira Farroupilha”. Na última sexta-feira, 03/08, os especialistas tiveram a oportunidade de participar da colheita do algodão em uma fazenda algodoeira filiada à Amipa, localizada no município de Coromandel - MG.
Durante 90 dias, os participantes vão conhecer todas as etapas de produção do algodão, por meio de aulas teóricas e práticas, além de técnicas gerais na área de produção agrícola.
O projeto, que viabiliza o intercâmbio de conhecimentos Brasil – África, faz parte de um acordo de cooperação do governo brasileiro, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com 14 países africanos produtores de algodão: Angola, Benim, Burquina Faso, Burundi, Cameroun, Chade, Côte d´Ivoire, Malaui, Moçambique, Quênia, Senegal, Tanzânia, Togo e Zimbábue. O projeto é coordenado pela ABC em parceria com a UFLA e conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
Fonte: agroemdia.com.br