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Agencias de cooperação ibero-americanas reúnem-se em Buenos Aires
Publicado em
26/12/2022 16h39
Atualizado em
16/01/2023 15h33
A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE), participou, nos dias 29 e 30 de novembro passado, das "Primeiras Jornadas de intercâmbio de experiências e boas práticas entre agências de cooperação internacional do espaço ibero-americano".
R
ealizado na cidade de
Buenos Aires
,
o evento
foi
organizado pela Agência Argenti
na d
e Cooperação Internacional e
Assistência
Humanitária - Capacetes Brancos
em parceria com a
Agência Chilena de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento
(AGCID)
e a
Secretaria-Geral
Ibero-americana
(SEGIB).
O encontro
cont
ribuiu
para a
troca de experiências e
de boas práticas
em Cooperação Sul-Sul
e
Trilateral
para o
fortalecimento das agências de cooperação internacional no espaço ibero-americano
. O
diálogo
abordou
temas
como a avaliação de impacto
, os
desa
fios e
as
oportunidades da cooperação descentralizada e, ainda, a integração entre
a
c
ooperação
técnica e a cooperação
humanitária.
A
delegação brasileira
foi chefiada pelo
Ministro José Solla
, Coordenador-Geral de Cooperação Humanitária da ABC,
que
participou diretamente da sessão de trabalho sobre
"Intercâmbio sobre a integração da assistência humanitária e da cooper
ação internacional na ação das a
gências".
O
Gerente
d
a Coordenação-
G
eral de Cooperação
Técnica e Parcerias
com Países
Desenvolvidos
da ABC
,
André Luiz
Galvão,
participou
da
sessão
“Intercâmbio sob
re desafios e oportunidades da cooperação d
escentralizada”.
Também representou o P
aís o
Coordenador de Políticas e Fundos de Desenvolvimento da Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais do Ministério da Economia,
Luiz Maurício de Araújo Navarro,
contribuindo para o debate na sessão
"Intercâmbio de experiências, desafios e modalidades vinculadas a mecanismos inovadores de cooperação".
Das discussões, identificou-se
a necessidade de consolidar as ações de cooperação internac
ional na região ibero-americana
e
de aprofundar
o intercâmbio de boas práticas, metodologias de monitoramento
e
avaliação, com
mensuração do
impacto efetivo das ações implementadas. Sublinhou-se que a horizontalidade foi reivindicada como critério de trab
alho e reconhecimento entre as a
gências e os países para sustentar a
perspectiva promovida desde o Sul G
lobal
, que se orienta pelos princípios da
c
ooperação Sul-Sul.
Ademais, constatou-se o valor das
estratégias comuns de acesso a recursos
externos
para projetos dos chamados países de "renda média"
,
que enfrentam
dificuldades para financiar
suas ações de
cooperação
. A melhor
articulação entre os países ibero-americanos
tem o potencial de gerar
respostas
céleres
e de longo prazo.
Houve consenso de que
a cooperação
técnica e
a
cooperação
humanitária
são forma
s
de cooperação para o desenvolvimento, devendo
ser articuladas para aumentar as capacidades existentes e necessárias para uma cooperação
i
nternacional
que alcance as metas da Agenda 2030
para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas
.