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ABC e UNFPA planejam novo ciclo da parceria de cooperação Sul-Sul 2024-2028
O objetivo da oficina foi definir prioridades para a atuação futura, bem como os resultados esperados para o novo ciclo 2024-2028.
Nos quase 22 anos de parceria, diversos projetos e iniciativas da cooperação Sul-Sul foram desenvolvidos no âmbito do programa, especialmente nas áreas de produção e análise de dados populacionais, violência baseada em gênero e saúde sexual e reprodutiva.
“Existe um potencial enorme de aprofundar a parceria e inovar de forma criativa. O contexto de desenvolvimento tende a mudar, sentimos que este é o momento de trabalhar para alcançar os três resultados transformadores do UNFPA: zero necessidade insatisfeita de planejamento reprodutivo, zero mortalidade materna evitável e zero situações de violência baseada em gênero e práticas nocivas contra mulheres e meninas”, ressalta a representante do UNFPA no Brasil e diretora de País para Uruguai e Paraguai, Florbela Fernandes.
Mariana Falcão, gerente-substituta de projetos da ABC, lembra o trabalho de parceria e aborda a expectativa de futuro: "para os próximos anos, confiamos que o programa continuará a desenvolver e implementar diversas iniciativas e projetos de cooperação internacional e contribuirá, ainda mais, para o desenvolvimento socioeconômico sustentável do sul Global, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a fim de contribuir para a superação das desigualdades sociais que enfrentamos e impactar a vida do maior número de pessoas possível”.
Entre as iniciativas mencionadas na oficina aparece o projeto “Centros de Referência para Coleta Eletrônica de Dados em África”, implementado com o IBGE, com vistas a desenvolver capacidades para que os institutos nacionais de estatística de Cabo Verde e Senegal ampliem a coleta eletrônica de dados nas pesquisas populacionais do continente.
Outros temas significativos poderão ser objeto de cooperação com países do sul global, entre os quais importa mencionar a integração da geografia e estatística e o Hub Regional Para Big Data no Brasil, cuja coordenação está com o IBGE”, mencionou o gerente de relações internacionais do IBGE, Roberto Sant'Anna.
Participaram do planejamento representantes dos Ministérios da Igualdade Racial, da Saúde, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, das Relações Exteriores, dos Direitos Humanos, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), da Secretaria Nacional da Juventude, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).