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“Cotton Victoria” entrega equipamentos agrícolas e laboratoriais ao Instituto de Pesquisa da Tanzânia
O projeto "Cotton Victoria", desenvolvido pela Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores, no Burundi, Quênia e Tanzânia desde 2016, tem como objetivo ampliar a capacidade de utilização de tecnologias avançadas para a produção do algodão, tanto por parte das instituições como dos recursos humanos, com base em experiências e boas práticas brasileiras,
A cooperação brasileira doou ao Instituto de Pesquisa Agropecuária da Tânzania (TARI), no âmbito do projeto “Cotton Victoria”, diversos equipamentos e implementos agrícolas, materiais e utensílios de laboratório que deverão impulsionar as atividades de pesquisa daquela instituição.
A iniciativa é coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com os governos do Burundi, Quênia e Tanzânia, com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e o Programa nas Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O ponto focal do projeto na Tanzânia, Dr. Paul Sabas Saidia, agradeceu ao Brasil o envio dos equipamentos, bem como à Dra. Everina Lukonge, coordenadora técnica local do projeto. Os equipamentos chegaram ao país em 09 de abril último e foram montados por jovens cientistas da TARI em 15 de abril. Aguarda-se a chegada de equipe especializada para instalar a câmara fria e a descaroçadora.
Os equipamentos recebidos incluem: 3 tratoritos de 2 rodas, com 3 jogos de rodas auxiliares de ferro para trabalhos com arados; 3 sulcadores para preparar o solo; 3 roçadeiras frontais; 3 carretas para moto cultivadores; 3 aparadores de grama; 4 pulverizadores manuais com tanque de 20 litros; enxadas com cabo de madeira; 1 descaroçadora de algodão com 20 serras; 1 câmara fria.
O projeto "Cotton Victoria" contribui para fortalecer o serviço de extensão rural prestado pelos governos locais no Burundi, Quênia e Tanzânia e compartilha conhecimentos nas áreas de manejo integrado do algodão e de solos, de modo a capacitar os técnicos das instituições parceiras em tecnologias adaptadas às realidades locais. Dessa forma, são aprimorados sistemas de produção de algodão, em diferentes regiões produtoras na África.