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Em Belo Horizonte, mapas impressos e plastificados mostram áreas afetadas por inundações e alagamentos
Após as edições, eles são impressos, plastificados e ficam à disposição para a utilização das equipes de campo (Foto: Divulgação)
Brasília (DF) – A cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, constantemente afetada por fortes chuvas, adotou uma forma simples de boa prática em proteção e defesa civil para lidar com a ocorrência do desastre natural: o mapeamento de áreas de risco de inundação e alagamento utilizando mapas digitais, com a inclusão de manchas, rotas de fuga, número de moradias e estabelecimento dentro dos bairros que podem ser atingidos.
Os mapas são feitos por meio do Paint, ferramenta gratuita de desenho do sistema operacional Windows, da Microsoft. Após as edições, eles são impressos, plastificados e ficam à disposição para a utilização das equipes de campo.
“É uma boa prática muito importante, porque é uma ação relativamente simples. Nós utilizamos ferramentas de mapas que estão disponíveis em qualquer rede. Facilita, e muito, o trabalho da Defesa Civil no momento da operação”, destaca o secretário da Defesa Civil de Belo Horizonte, Waldir Figueiredo. “Os desafios que hoje temos na prática da proteção e defesa civil são, principalmente, nos municípios mais simples. Municípios menores do nosso país exigem uma adaptação com utilização de recursos que não sejam difíceis de serem concedidos”, acrescenta.
As boas práticas em Belo Horizonte têm impactado positivamente a vida da população. A empresária Chayane Silva ressalta a importância da ação e torce para que ela avance para muitos outros bairros da cidade.
“Eu acho muito importante fazer a área de mapeamento em outros locais. Espero que seja bom para outras pessoas também, porque o mapeamento é importante para prevenir e para ajudar quem estiver em áreas de alagamento, para que as pessoas não corram tanto risco”, relata.
Banco de Boas Práticas
O case de Belo Horizonte integra o Banco de Boas Práticas em Ações de Proteção e Defesa Civil, que tem contribuído com estados e municípios brasileiros no desenvolvimento de políticas públicas de auxílio à população. Desenvolvido pela Defesa Civil Nacional, busca trazer soluções de fácil implementação em momentos nos quais a sociedade precisa de ajuda, em especial nas ações de prevenção, mitigação, preparação, socorro e recuperação.
“As Boas Práticas são ideias de baixo custo, que nós coletamos de estados e municípios no Brasil e que podem ser replicadas. É possível encontrar boas ideias para planos de contingência, defesa civil na escola, gestão sistêmica, entre outras práticas que permitem a proteção das pessoas nas cidades”, explica o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), coronel Alexandre Lucas.
O Banco pode ser acessado neste link. São mais de 80 iniciativas com temas que abordam as melhores práticas do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), por meio dos trabalhos que as Coordenadorias Estaduais e Municipais de Proteção e Defesa Civil vêm desenvolvendo.
As Boas Práticas são divididas em oito eixos:
- Capacitação em Proteção e Defesa Civil
- Defesa Civil na Escola
- Iniciativas para as Comunidades
- Gestão sistêmica
- Mapeamento de Áreas de Risco
- Monitoramento e Alerta
- Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil
- Planos de Contingência
Confira abaixo vídeo sobre a boa prática de Belo Horizonte:
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