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Produtores de polos da Rota do Mel trocam experiências em conferência organizada pelo MDR
Brasília (DF) – O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), promoveu, nestas terça (14) e quarta-feira (15), a 1ª Conferência Nacional da Rota do Mel. O evento serviu para que os diferentes polos de produção apícola pudessem trocar experiências e debater perspectivas para o futuro.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Regional do MDR, Francisco Soares, a Rota do Mel é um case de sucesso. Entre os bons resultados alcançados, ele destacou o potencial de exportação dos produtos.
“Para nós, do MDR, é um marco deixarmos registrada a importância deste trabalho que está sendo desenvolvido nas Rotas de Integração Nacional. A Rota do Mel é o melhor exemplo de sucesso, porque, apesar de ser uma das mais recentes, é a que tem melhores resultados alcançados, já com exportação com qualidade excelente dos produtos que são elaborados pelos produtores”, afirmou.
Atualmente, há nove polos da Rota do Mel instalados pelo Brasil: Polo Apícola do Norte de Minas (Minas Gerais); Polo do Mel de Jandaíra (Rio Grande do Norte); Polo do Mel do Caparaó e Sul Capixaba (Espírito Santo); Polo do Mel do Crateús-Inhamuns (Ceará); Polo do Mel do Pampa Gaúcho (Rio Grande do Sul); Polo do Mel do Semiárido Baiano (Bahia); Polo do Mel do Semiárido Piauiense (Piauí); Polo do Mel do Sudeste do Pará (Pará); e Polo do Mel dos Campos de Cima da Serra (Rio Grande do Sul).
Para o coordenador do Polo do Mel do Pampa Gaúcho, Aldo Machado, a implementação das ações da Rota marcou um novo momento para os apicultores de todo o País. “A Rota do Mel veio para mudar a cara da nossa apicultura brasileira, porque é um programa que está sendo muito bem-visto não só pelos apicultores, mas por todos que estão envolvidos. Com certeza, vai haver o antes e o depois da Rota do Mel”, destacou.
O coordenador-geral substituto de Sistemas Produtivos e Inovadores do MDR, Samuel Castro, ressaltou o papel do MDR junto aos apicultores para melhorar a produtividade e a qualidade do mel.
“A apicultura tem como característica a agregação de valor em toda a sua cadeia. Tem o mel, a cera, o própolis, entre outros produtos. A demanda vem crescendo nos últimos anos e estamos apoiando o desenvolvimento da apicultura. Precisamos incentivar muito as políticas públicas de assistência técnica para melhorar cada vez mais a qualidade do mel e seus derivados e auxiliar os apicultores nesse processo”, destacou Castro.
Rotas
As Rotas de Integração Nacional são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).
As rotas promovem a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento de sinergias coletivas a fim de propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva e o desenvolvimento regional.
A partir da identificação das potencialidades locais, o MDR, em conjunto com órgãos parceiros, associações e entidades locais, realiza um diagnóstico considerando questões como capacidade hídrica, energética, de escoamento da produção (rodovias, aeroportos, ferrovias e portos), capacidade de beneficiamento e produtiva.
Também é oferecido apoio técnico e de planejamento estratégico para estruturar e profissionalizar o trabalho dos agricultores, especialmente os pequenos produtores e familiares.
No momento, o MDR apoia as rotas do Açaí, da Biodiversidade, do Cacau, do Cordeiro, da Economia Circular, da Fruticultura, do Leite, do Mel, do Peixe e da Tecnologia da Informação e Comunicação.